Certa vez, vi numa rede social uma dessas pessoas de ensino médio - com aquela postura de viver a vida e que se dane o resto do mundo - postando essa frase e comecei a refletir sobre ela, daí surgiu este texto.
Bom, nem tudo é como a pessoa pensa que é em relação ao que a outra diz ser, apenas pelo fato de sua interpretação. As pessoas são subjetivas, é como “não existir verdade, mas sim versões diferentes”, então, ela pode interpretar as ações ou palavras da outra da forma que cabe a ela, de acordo com a crença e criação que teve. Porém, não pode julgar. Isto é, dizer se é certo ou errado em razão da mesma subjetividade que promoveu a interpretação.
Mas o principal objetivo dessa frase não é impedir as pessoas de julgarem as outras de forma errada, mas sim fazer com que essas pessoas julguem as outras da forma como as outras queiram ser julgadas. Toda situação é ampla ao ponto de ter várias interpretações, e as pessoas mais persuasivas, por exemplo, querem convencer as outras de que a idéia dela é a certa, isto é, induzí-las a uma interpretação. Mas também, há outro lado, o fato de as pessoas realmente julgarem errado, aliás, de uma forma peculiar equivocada para o senso-comum que talvez exponha a pessoa que está sendo julgada como algo que ela não seja; o que explica esse lado é justamente o fato de as interpretações serem amplas e os julgamentos serem vários.
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