23 de julho de 2012

Jeitos e Efeitos das Pessoas e Músicas dos Anos 80


Assisti um raro DVD de Legião Urbana e Paralamas do Sucesso juntos no palco em 1985 e observei algumas coisas incríveis. Depois disso, afirmo que houve boas mudanças envolvendo o desenvolvimento do Brasil, mas algo mudou para pior nas pessoas e nas músicas.
As músicas eram mais interessantes, o ambiente mais saudável, as pessoas mais naturais e unidas. Parece que havia mais sensação, mais emoção. Talvez isso tudo, principalmente a qualidade das músicas, seja fruto do contexto político da época. Entretanto, hoje há assuntos importantes a serem abordados nas canções como corrupção, globalização, meio ambiente e até mesmo o tema “amor” em melodias interessantes. Mas poucos os fazem.
        Analisando o comportamento das pessoas nesse DVD, percebi que as danças, cabelos e roupas não seguiam estereótipos; que as pessoas eram mais elas mesmas; que havia menos represálias e mais autenticidade; que não tinham brigas nos shows como hoje e até o errado que ocorria com drogas e rebeldias era com uma consciência política. Jovens queriam mudar algo e para isso tinham que se mostrar de alguma forma.
        Talvez o perfil de revolta e luta em grupo que vários cidadãos tinham foi um fato importante para a evolução do país, mas também a freava. Quando cada um destes se tornou egocêntrico, buscou fazer sua parte, cansou de lutar em conjunto e passou a lutar por si próprio, conseguiu-se mais instrução, conhecimento, profissionalismo, sofisticação para o Brasil como um todo. Ações individuais que trouxeram consequências coletivas (negativas e positivas), felizmente ou infelizmente!
      Em síntese, toda evolução provinda da nova forma de viver e alguns aspectos da sociedade é inversamente proporcional à verdadeira essência do ser humano e músicas reflexivas.
     Será que o melhoramento do mundo é consequência do pioramento das pessoas e das músicas? Aliás, o pioramento das pessoas e das músicas é efeito do melhoramento do mundo? Será que nos perderemos entre monstros da nossa própria criação? Será?

22 de julho de 2012

Liderar para ser Líder

A liderança é uma habilidade essencial no cotidiano profissional, social e familiar. Pessoas capazes de lidar com outras pessoas e que sabem conduzi-las para um caminho estão na vanguarda das relações pessoais.
Ao contrario do que muitos pensam, liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem espontaneamente a fim de atingir um objetivo visto como comum. Umas das práticas de quem a exerce atualmente se resumem nos verbos ajudar, elogiar, agradecer, saber cobrar, motivar, defender, pedir, ouvir, ensinar, envolver, inspirar e dar exemplo aos liderados.
Nas guerras antigas, os generais eram observados como líderes porque regiam o exército na frente, nas batalhas. Os guerreiros sentiam proteção e defendiam uma causa apenas por honra ou fé. Ao contrário dos exércitos mais modernos, tidos como mercenários, pois comandam de seus gabinetes e são movidos por princípios capitalistas para desenvolvimento de nações. Existem essas comparações, embora haja controvérsias.
      O líder tem a aptidão de cultivar relacionamentos saudáveis e desenvolver novas lideranças. Ele é melhor quando as pessoas mal sabem de sua existência, isto é, não tem necessidade de se mostrar líder, de demonstrar sua posição. Lidera sem esperar reconhecimento!  
A partir disso, pode-se distinguir líder de chefe/gerente. Estes consistem em um individuo ocupando um cargo em uma organização, provido de autoridade para dirigir as atividades relacionadas ao trabalho e utilizando gestão. Entretanto, não necessariamente é preciso de um cargo de liderança para existir líderes, pois há lideres informais que mobilizam pessoas mesmo não tendo autoridade sobre elas. Ressalta-se ainda que os chefes ou gerentes também podem ser líderes, mas além da função técnica eles devem focar nas pessoas.
Cientificamente, não tem como definir um comportamento certo para o líder. Mas há características e competências intrínsecas às pessoas que são líderes, assim como pessoas que não as tem podem aprendê-las e se tornarem líderes. Algumas delas são relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, comunicação, visão crítica e pró-atividade.
 Quando algumas dessas características e competências se destacam frente a outras nos permite identificar diversos tipos de lideranças com perfis diferentes, mas ainda assim com perfis de líder. Por exemplo, líder carismático, servidor, autocrático, democrático, liberal, visionário.  Até mesmo o líder situacional, aquele que muda o perfil constantemente se adequando às situações ocorrentes.
Para concluir, liderança é escolha. É difícil ser líder sem querer ser e estes lidam não só com as pessoas, mas também com os seus sonhos. Então, deve-se assumir com afinco essa posição privilegiada e agir com a responsabilidade devida, uma vez que se é líder quando lidera e não quando está em um posto de liderança.   
 

11 de julho de 2012

Novamente Carecas


Monges carecas do alto Tibet

Esse cara ao meu lado é meu primo Henrique Vilas Boas. Quando passamos no vestibular (ele primeiro que eu), raspamos o cabelo e fizemos essa brincadeira como simbolismo do acontecido; gosto a filosofias e reflexões; proveito da circunstância para zuarmos; e início de uma tradição.
Hoje, estamos novamente carecas. Porém, por outra causa - não mais alegre, mas não menos nobre. Com ele houve um incidente que o fez passar por uma cirurgia que exigiu a carequinha. Já eu, inserir-me na corrente de solidariedade adquirindo a croa pelada e mostrando que estamos sempre juntos.
Acredito que Deus coloca barreiras em nossas vidas para nos tornamos pessoas mais sábias e fortes ao vencê-las. Estamos orando pela recuperação do garoto e esperando pelo seu retorno. Tudo vai acabar bem!
Henrique, força meu velho! “Num piscar de olhos tudo se transforma. Ta vendo? Já passou”.  Um abraço do seu brother e da galera de Montes Claros. 

Versão acelerada do Papa é Pop