Eu, que sempre gostei
de discussões políticas, tentei ao máximo me isentar delas nestas eleições. Um
dos motivos é a dificuldade de expressar o que penso no momento, visto que há
muita profundidade; bifurcações e interações nas informações que fazem o foco
se dissipar; e uma sensação de nunca chegar aonde quero. Além disso, perco-me
na retórica ao tentar relacionar todos os pontos. Mas não resisti, e fiz este
texto – que teve um rascunho de seis páginas – para expor meus argumentos de
forma compactada.
Muitos me chamavam de esquerdista no início da faculdade, e isso me irritava um pouco porque apenas queria justificar o desenvolvimento econômico e social do país com as felizes posturas adotas pelo governo na época. Atualmente, penso diferente, não por ser incoerente, mas por crer que o momento é outro. Nesses cinco anos, o Brasil mudou e o governo não inovou. O que se vê é um continuísmo estagnado nos “mesmos moldes” daquele que foi quebrado com a chegada do PT no poder.
Ademais, irritava-me não por se tratar de esquerdismo, mas por impetrarem em mim a defesa por uma bandeira. E hoje vejo que a defesa por uma bandeira, doa a quem doer, é falta de sabedoria política. Como cidadãos, devemos ser imparciais e buscar o melhor, deixando o partidarismo apenas para aqueles que fazem parte dele: os políticos. Sempre achei que o Brasil não tivesse ideologia partidária, pois há muitos partidos e trocas recorrentes de seguidores; sem contar as suas nomenclaturas controversas. O partido social-democrata (PSDB) é o principal direitista; os “democratas” (DEM) tem seus primórdios no ARENA da Ditadura; o partido dos “trabalhadores” (PT)... nem vou dizer! E por isso deveríamos ter apenas duas frentes fortes. Ao mesmo tempo penso que isso contradita o centrismo que vislumbro atualmente. Porém, percebi que essas duas ideias, na verdade, se completam à medida que os políticos sejam ideológicos e partidários e os cidadãos imparciais e analistas.
Neste contexto, a alternância das duas frentes mediada pela população seria benéfico para haver equilíbrio de prioridades em meio ao desenvolvimento. Teríamos foco na República, instituições, economia, liberdade, por uns tempos; e foco na Democracia, participação, inclusão, igualdade, em outros. Delfin Netto diz que às vezes o próprio sistema se encarrega disso, e eu concordo. O enfraquecimento do PT é reflexo desse sistema autônomo e reformista, que, ao meu vê, é sinônimo de maturidade da população. Por exemplo, o pobre nunca foi lembrado e o discurso era sempre de “crescer o bolo para depois dividir”; a consequência disso foi Lula no poder. Hoje há recessão técnica, necessidade de infraestrutura, mais demandas por segurança, saúde e educação; e as ações são voltadas para o contingenciamento de recursos a fim de continuar com o distributismo; a consequência poderá ser a saída de Dilma.
Na minha avaliação, hoje nossos desenvolvimento econômico e social são fragilizados. Questiono o desenvolvimento social – que tanto é posto em pauta -, pois este conceito não abrange apenas ascensão à classe média e distribuição de renda, mas principalmente o bem estar e satisfação da população como um todo. Conseguiu-se fazer a geladeira, celular, carro, energia, DVD, etc, chegarem na casa de muitos que não tinham, mas esse mesmo povo não quer mais a esmola necessária outrora. Eles, que estão se voltando contra o estilo Robin Hood de governar – e antes eram objeto dele – não podem se sentir oprimidos por isso. Um governo que foi bom antes pode não ser agora, e vice-versa. Enquanto levarmos para a política a gratidão que temos nas relações pessoais, abriremos portas para a compra de votos, afinal, direitos são adquiridos – e não dados – e pertencem ao povo – e não a um partido, a despeito de um titular ter lutado e implementado tal conquista. Logo, o que conseguimos de importante permanecerá, pois ir contra isso é atentar contra o povo, e os políticos já não tem essa coragem.
Não crer que uma nova posição política frente a necessidades de mudança seja importante é como não crer que o PT foi importante em um pais que nunca se voltou à população desfavorecida. E esse “novo” não pode ser menosprezado por ser simplesmente o novo para o momento, e não o diferente de tudo que já existiu, afinal, os pilares políticos são inabaláveis e inerentes ao homem e, mesmo que o novo que sempre esperamos tivesse sido nos apresentado dessa vez, ele seria o “retrógado” de amanhã. Além disso, a campanha do atual governo que prega o novo é contraditória, não porque o mesmo grupo não possa inovar, mas porque não demonstra atitudes de mudança. E não demonstra porque o modo de governo já foi apresentado e esgotado; pelo menos no contexto atual.
Encaro muitos dos atuais eleitores de Dilma como tendo alguns perfis. Uns são aquelas pessoas a quais os gastos exacerbados são destinados, que ganharam status social, mudaram de vida, e todo o resto não interessa. Eles são a prova da falta de Educação e o sentimento de muitos de que o distributismo não veio para o crescimento, mas para manipular um povo rejeitado. Para eles, não há coletividade, só há avaliação da condição pessoal. Outros são os partidários, revestidos de uma rixa com a oposição, e, apesar de serem instruídos, supervalorizam uma conquista – seja pessoal ou coletiva – que o fizeram identificar com o PT de tal forma a nunca abandoná-lo; além dos detentores de cargos políticos, cabos eleitorais, enfim, abutres que se beneficiam dos resquícios patrimonialistas, ao invés de representar a democracia republicana, e atribuem toda performance negativa à exposição desleal da mídia manipuladora e direitista. Ressalta-se que estes últimos também existem do outro lado, e muito. Enfim, nesses perfis eu não me enquadro, mas respeito aqueles que, apesar de tudo, consideram sinceramente que é mais viável a permanência dos que aí estão, já que não temos muita opção.
A atual política adotada me leva a pensar o quanto é difícil sairmos da possibilidade de viver sem disputa de classes, a qual é intensificada rotineiramente. Vejo instigada a disputa entre negros e brancos; entre homem e mulher, a exemplo do movimento feminista radical; entre direita e esquerda, maniqueísmo político que infelizmente não se restringe à elegibilidade passiva; entre empregador e empregado; e, principalmente, entre pobres e ricos, a qual os ricos são vistos como exploradores – e não como quem trabalhou e cresceu –, e os pobres são vistos como objeto de manobra do governo – e não quem merece ter chances e apoio. Esse padrão político nos leva definitivamente a um combate social não produtivo. Deve-se ter muito equilíbrio ao implementar ações afirmativas, pois elas podem ter efeitos totalmente contrários aos que se propõem. John Forbes Nash diz, em “Uma Mente Brilhante”, ao contestar Adam Smith, que a disputa interminável dos indivíduos pela sua conquista pessoal, na verdade, leva todos a perderem.
Para não ficar muito vago, vou expor alguns fatos concretos que me fazem não votar em Dilma, mas ressalvo que todos eles tem contra-argumentações e carecem de outros textos específicos. Diante de todo o exposto, tive como parâmetro principal a Economia e Administração Pública, ambos revestidos de uma postura política robusta. Além de ser as áreas que eu entendo um pouco mais, são a base para o êxito do restante. Em relação aos setores da sociedade, me desagrada o desinteresse pela Segurança Pública – salvo o combate a crimes de colarinho branco - e uma interpretação diversa da que eu considero relevante como fatores necessários para alavancar a Educação.
Muitos me chamavam de esquerdista no início da faculdade, e isso me irritava um pouco porque apenas queria justificar o desenvolvimento econômico e social do país com as felizes posturas adotas pelo governo na época. Atualmente, penso diferente, não por ser incoerente, mas por crer que o momento é outro. Nesses cinco anos, o Brasil mudou e o governo não inovou. O que se vê é um continuísmo estagnado nos “mesmos moldes” daquele que foi quebrado com a chegada do PT no poder.
Ademais, irritava-me não por se tratar de esquerdismo, mas por impetrarem em mim a defesa por uma bandeira. E hoje vejo que a defesa por uma bandeira, doa a quem doer, é falta de sabedoria política. Como cidadãos, devemos ser imparciais e buscar o melhor, deixando o partidarismo apenas para aqueles que fazem parte dele: os políticos. Sempre achei que o Brasil não tivesse ideologia partidária, pois há muitos partidos e trocas recorrentes de seguidores; sem contar as suas nomenclaturas controversas. O partido social-democrata (PSDB) é o principal direitista; os “democratas” (DEM) tem seus primórdios no ARENA da Ditadura; o partido dos “trabalhadores” (PT)... nem vou dizer! E por isso deveríamos ter apenas duas frentes fortes. Ao mesmo tempo penso que isso contradita o centrismo que vislumbro atualmente. Porém, percebi que essas duas ideias, na verdade, se completam à medida que os políticos sejam ideológicos e partidários e os cidadãos imparciais e analistas.
Neste contexto, a alternância das duas frentes mediada pela população seria benéfico para haver equilíbrio de prioridades em meio ao desenvolvimento. Teríamos foco na República, instituições, economia, liberdade, por uns tempos; e foco na Democracia, participação, inclusão, igualdade, em outros. Delfin Netto diz que às vezes o próprio sistema se encarrega disso, e eu concordo. O enfraquecimento do PT é reflexo desse sistema autônomo e reformista, que, ao meu vê, é sinônimo de maturidade da população. Por exemplo, o pobre nunca foi lembrado e o discurso era sempre de “crescer o bolo para depois dividir”; a consequência disso foi Lula no poder. Hoje há recessão técnica, necessidade de infraestrutura, mais demandas por segurança, saúde e educação; e as ações são voltadas para o contingenciamento de recursos a fim de continuar com o distributismo; a consequência poderá ser a saída de Dilma.
Na minha avaliação, hoje nossos desenvolvimento econômico e social são fragilizados. Questiono o desenvolvimento social – que tanto é posto em pauta -, pois este conceito não abrange apenas ascensão à classe média e distribuição de renda, mas principalmente o bem estar e satisfação da população como um todo. Conseguiu-se fazer a geladeira, celular, carro, energia, DVD, etc, chegarem na casa de muitos que não tinham, mas esse mesmo povo não quer mais a esmola necessária outrora. Eles, que estão se voltando contra o estilo Robin Hood de governar – e antes eram objeto dele – não podem se sentir oprimidos por isso. Um governo que foi bom antes pode não ser agora, e vice-versa. Enquanto levarmos para a política a gratidão que temos nas relações pessoais, abriremos portas para a compra de votos, afinal, direitos são adquiridos – e não dados – e pertencem ao povo – e não a um partido, a despeito de um titular ter lutado e implementado tal conquista. Logo, o que conseguimos de importante permanecerá, pois ir contra isso é atentar contra o povo, e os políticos já não tem essa coragem.
Não crer que uma nova posição política frente a necessidades de mudança seja importante é como não crer que o PT foi importante em um pais que nunca se voltou à população desfavorecida. E esse “novo” não pode ser menosprezado por ser simplesmente o novo para o momento, e não o diferente de tudo que já existiu, afinal, os pilares políticos são inabaláveis e inerentes ao homem e, mesmo que o novo que sempre esperamos tivesse sido nos apresentado dessa vez, ele seria o “retrógado” de amanhã. Além disso, a campanha do atual governo que prega o novo é contraditória, não porque o mesmo grupo não possa inovar, mas porque não demonstra atitudes de mudança. E não demonstra porque o modo de governo já foi apresentado e esgotado; pelo menos no contexto atual.
Encaro muitos dos atuais eleitores de Dilma como tendo alguns perfis. Uns são aquelas pessoas a quais os gastos exacerbados são destinados, que ganharam status social, mudaram de vida, e todo o resto não interessa. Eles são a prova da falta de Educação e o sentimento de muitos de que o distributismo não veio para o crescimento, mas para manipular um povo rejeitado. Para eles, não há coletividade, só há avaliação da condição pessoal. Outros são os partidários, revestidos de uma rixa com a oposição, e, apesar de serem instruídos, supervalorizam uma conquista – seja pessoal ou coletiva – que o fizeram identificar com o PT de tal forma a nunca abandoná-lo; além dos detentores de cargos políticos, cabos eleitorais, enfim, abutres que se beneficiam dos resquícios patrimonialistas, ao invés de representar a democracia republicana, e atribuem toda performance negativa à exposição desleal da mídia manipuladora e direitista. Ressalta-se que estes últimos também existem do outro lado, e muito. Enfim, nesses perfis eu não me enquadro, mas respeito aqueles que, apesar de tudo, consideram sinceramente que é mais viável a permanência dos que aí estão, já que não temos muita opção.
A atual política adotada me leva a pensar o quanto é difícil sairmos da possibilidade de viver sem disputa de classes, a qual é intensificada rotineiramente. Vejo instigada a disputa entre negros e brancos; entre homem e mulher, a exemplo do movimento feminista radical; entre direita e esquerda, maniqueísmo político que infelizmente não se restringe à elegibilidade passiva; entre empregador e empregado; e, principalmente, entre pobres e ricos, a qual os ricos são vistos como exploradores – e não como quem trabalhou e cresceu –, e os pobres são vistos como objeto de manobra do governo – e não quem merece ter chances e apoio. Esse padrão político nos leva definitivamente a um combate social não produtivo. Deve-se ter muito equilíbrio ao implementar ações afirmativas, pois elas podem ter efeitos totalmente contrários aos que se propõem. John Forbes Nash diz, em “Uma Mente Brilhante”, ao contestar Adam Smith, que a disputa interminável dos indivíduos pela sua conquista pessoal, na verdade, leva todos a perderem.
Para não ficar muito vago, vou expor alguns fatos concretos que me fazem não votar em Dilma, mas ressalvo que todos eles tem contra-argumentações e carecem de outros textos específicos. Diante de todo o exposto, tive como parâmetro principal a Economia e Administração Pública, ambos revestidos de uma postura política robusta. Além de ser as áreas que eu entendo um pouco mais, são a base para o êxito do restante. Em relação aos setores da sociedade, me desagrada o desinteresse pela Segurança Pública – salvo o combate a crimes de colarinho branco - e uma interpretação diversa da que eu considero relevante como fatores necessários para alavancar a Educação.
A atual gerência do Estado subestima
a capacidade de seu povo. Percebo uma diminuição de autonomia, legislação
punitiva, medidas restritivas, burocracia disfuncional em detrimento de
aconselhamentos que permitam as pessoas fazerem por si só e sofrerem de forma
incisiva as consequências, sejam negativas ou positivas. De neoliberal nós só
temos o consumismo, pois organismos internacionais já disseram que nós,
juntamente com a Argentina, somos o país mais protecionista do mundo. É claro
que para fazer diferente é preciso confiança de um e honestidade do outro, o que
dificilmente encontramos; e é aí que entra os investimentos em Educação. Por
fim, nem considerei a fraquíssima liderança política de quem nos governa para alianças
e articulações juntamente, de forma contraditória, com a falta de esforço para
encarar barreiras de interesses escrotos e fazer o que deve ser feito como, por
exemplo, foi feito ao implementar o Mais Médicos e enfrentar a Máfia Branca. Resultado:
não nos sentimos representados.
No que diz respeito à
Economia e à parcela financeira da gestão, somos unânimes que estão um
fracasso, rompendo com um desenvolvimento crescente de anos e com o estigma de
país emergente mais promissor dos BRICS. A inflação, que não é apenas “não
comprar com o mesmo dinheiro aquilo que comprou no mês passado”, eleva o Custo
Brasil e está altíssima frente ao PIB, que está sendo empurrado para baixo em
função da rejeição à Indústria. Em meio a isso tudo, o Ministro da Fazenda diz
que tivemos menos dias úteis no ano e que a Crise dos PIIGS nos afeta
consideravelmente, mesmo nossa maior parceira sendo a China. Aí detona qualquer
previsibilidade positiva dos agentes econômicos. Até o desemprego, que está
baixíssimo, tem suas controvérsias diante do enorme gasto com direitos
trabalhistas. Aliás, o princípio da não-vinculação orçamentária já tem tantas
exceções que elas viraram a regra. Além
disso, a impulsão da demanda ocorrida com a ascensão social e, principalmente, como
medida anti-crise, parece não terminar, levando a uma supervalorização do “ter’.
Apesar disso tudo, fico
feliz por essa disputa eleitoral estar tão acirrada; isso mostra que o povo
está mais consciente e qualquer escorrego do candidato eleito pode ser fatal.
Assim, crescem as chances de eles fazerem as coisas certas quando eleitos e,
infelizmente, se digladiarem enquanto candidatos – coisa que os petistas
criticavam muito no 1º turno. Vivemos numa democracia, e estamos aprendendo o
que é isso, mas ainda não fomos emancipados. Esta é uma hora em que damos mais
um passo para a emancipação, e se desvencilhar de um governo que vem se
mostrando tutor, restritivo, controlador e ineficiente nos serviços públicos, é
um bom começo. É a busca por uma liberdade, por mais que o preço dela seja a
perca da igualdade. Será outra medida custosa, mas necessária, assim como
muitas do PT.
Então, percebe-se que o que
penso não é somente as posições especificas tomadas pelos nossos representantes
sobre os diversos setores na sociedade, mas também algo impalpável, talvez
institucional, uma sensação, uma coisa que paira nos tempos atuais que não
consigo decifrar e me incomoda e que, muitas delas, são efeitos do grupo político
que governa. Em complemento, expus uma visão holística e insights que tive no
decorrer dessas eleições, não apenas sobre a política, mas, mormente, sobre
aspectos gerais que avalio e me indigno no meu dia-a-dia. Cabe dizer ainda que,
apesar do desabafo, continuo com a mesma sensação dita acima, mas valeu
compartilhar.
Antes de terminar, quero dizer
que, no final, a culpa é tanto nossa como a responsabilidade de mudança. Nossa
postura é a que resume todo o ambiente negativo; embora me convenci de que isso
é uma questão histórica e cultural, também penso ser mutável a longo prazo. E
por que somos uma raça tão “peculiar” assim? Acho que é porque não somos
instruídos a fazer diferente, porque para a maioria tudo é normal, e porque o
sistema nos obriga a agir errado. Nesta campanha, cheguei a ouvir que o “reestabelecimento
da ética e moral” é uma afronta e desrespeito aos padrões atuais. Por isso e
muito mais, gostaria de destinar meu voto àqueles que têm maior disposição em
nos mudar, e não àqueles que se aproveitam de como somos. Na falta disso, eu me
contentei com o repúdio à permanência do que vejo.
Portanto, olhemos
para nós e tentemos agir diferente a cada dia. Posso estar errado, mas a
procura incessante pelo acerto já me deixa orgulhoso de mim. Aliás, tenho base
nas Ciências Sociais, e elas demonstram que não há certo ou errado, o que há
são construções através do pensamento. Em suma, acho que me isentei dessas
discussões porque percebi que não há o melhor, como creem as pessoas que insistem
em persuadir ao justificar seu voto, mas sim posturas diferentes, cada um com
sua prioridade; uns acertando mais, outros encontrando mais empecilhos; e a
maioria com suas falcatruas. Um verdadeiro Centrismo na percepção, não obstante
a uma escolha no final. Enfim, posso não me satisfazer com Aécio assim como Dilma
não me agradou, mas meu voto nestas eleições é pela mudança.