Felipe de Almeida Araújo
Acadêmico de Administração
23 anos
Além dos três poderes
propostos por Montesquieu – Executivo, Legislativo e Judiciário – observa-se
também um quarto poder, o da mídia. Em complemento, havia até hoje no Brasil um
poder coadjuvante, o do povo.
O grande problema de um
sistema corrupto é que “existe espaço” para quem aprova as leis embolsar dinheiro
para votar segundo o interesse de quem a aplica. Quem julga qualquer caso que
fuja às leis pode receber propina da própria parte investigada, em benefício de
ambos. E a mídia ganhará sua parte para tornar a sociedade alienada que,
diga-se de passagem, é quem financia todo o sistema corrupto pensando erroneamente
que esse capital é revestido em benefícios para si.
Se qualquer uma das partes
envolvidas no sistema quiser fazer justiça, abrindo mão de benefícios ilícitos,
o sistema quebra. O povo, passivo de todo este esquema até então, é a parte
prejudicada. Entretanto, essas manifestações trouxeram a atuação do poder do
povo, que poderá usar melhor a sua única arma: o voto.
No atual cenário político
brasileiro, vê-se uma enorme conscientização do povo para assuntos que envolvem
a gestão pública, como para as leis que estão sendo discutidas no Congresso
Nacional. Essa conscientização fere o poder da mídia. E o povo, com sua arma,
passará a ter um poder mais atuante, e entrará no esquema de troca de
benefícios, pois os representantes políticos, a fim de se manterem em seus
cargos, responderão aos interesses do povo.
Flokin fez uma leitura política filé da situação!
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